sexta-feira, 14 de março de 2008

Jogos Olímpicos - Da Grécia Antiga até à Actualidade

Os Jogos Olímpicos compõem um evento desportivo que ocorre a cada quatro anos, após o período da Olimpíada, e que reúne atletas de quase todos os países do mundo, para competirem em várias categorias de desporto como, por exemplo, o Atletismo, Natação ou a Ginástica. Aos três primeiros classificados de cada prova, são atribuídas medalhas de ouro (primeiro classificado), prata (segundo classificado) e bronze (terceiro classificado). O período decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos chama-se Olimpíada.

Os primeiros Jogos realizaram-se na Grécia Antiga, há mais de 2.700a.C, num período de quatro em quatro anos, como uma importante celebração e tributo aos deuses; mas com a emergência do cristianismo no Império Romano e suas ideologias, os cultos pagãos e tudo a eles inerente, começaram a ser exterminados e, entre 393 e 394, o imperador Teodósio I termina com os jogos de origem grega.

Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas pelas duas Grandes Guerras Mundiais.

Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais.
A bandeira olímpica é branca com cinco anéis entrelaçados. Foi idealizada por Barão de Coubertin, em 1913.A primeira bandeira, de 3m x 2m, foi costurada na loja Bon Marché, em Paris e fez a sua aparição oficial no ano seguinte. Mas só seria hasteada num estádio nos Jogos de 1920.

Os anéis representam os continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceânia; e vermelho, América). Com as cinco cores podem ser compostas grande parte das bandeiras do mundo. Ao criar o símbolo dos jogos, as cidades devem usar os anéis misturados a outros elementos.

A bandeira traz também o lema olímpico "Citius, altius, fortius" (Mais rápido, mais alto, mais forte), idealizado por um monge francês chamado Didon, amigo do Barão de Coubertin, em 1890.


A chama olímpica é outro dos símbolos dos Jogos Olímpicos e é um símbolo que segundo a lenda Prometeu teria roubado o fogo a Zeus para o entregar aos mortais.

A chama Olímpica, fogo Olímpico ou tocha olímpica, é um dos símbolos dos Jogos Olímpicos. Durante a celebração dos Jogos Olímpicos da antiguidade, em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo que ardia enquanto durassem as competições, sendo esta tradição reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928.




Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, foi pela primeira vez realizada uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama, desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia, até ao estádio olímpico de Berlim.

Rui Quintã

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