segunda-feira, 28 de abril de 2008

25 de Abril

O golpe de estado militar do dia 25 de Abril de 1974 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante a revolta das forças armadas. Este levantamento é conhecido por Dia Do 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).


Cravos
O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista, contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram) começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Trabalho enviado por Rui Quintã

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Henri Matisse




Henri-Émile-Benoît Matisse foi um pintor, desenhista e escultor francês do Fauvismo, um movimento artístico nascido em Paris por volta de 1905. Matisse nasceu em Le Cateau-Cambrésis, França, em 31 de Dezembro de 1869 e morreu em Nice, França, em 3 de Novembro de 1954.



Matisse, após um início de carreira como escriturário, descobriu a felicidade que lhe proporcionava a prática da pintura durante uma convalescença na qual lhe foi oferecida uma caixa de tintas (ele tinha cerca de vinte anos de idade). Depois de se restabelecer, inscreveu-se num curso de desenho na escola Maurice-Quentin Delatour e começou a participar no estúdio do mestre Duconseil. A partir de 1890, depois de uma nova convalescença decorrente de uma intervenção de apendicite, Matisse abandonou o Direito para se dedicar à sua vocação artística, e, em 1891, estabeleceu-se em Paris, onde, depois de ser admitido na escola des Beaux-Arts em 1895, passou a frequentar o atelier de Gustave Moreau. Aí encontrou Georges Rouault, Albert Marquet e teve a oportunidade de visitar as exposições de Corot e de Cézanne. Matisse, como outros artistas do movimento, rejeitava a luminosidade impressionista, e usava a cor como factor principal da pintura, levando-a às últimas consequências. Argan dizia que a arte de Matisse era feita para decorar a vida dos homens. Foi considerado o artista do século em que viveu. Nas suas pinturas gostava de motivos repetitivos, usava formas curvas. Usava cores arbitrárias nas suas pinturas. Ele inventou também a técnica do"desenho com tesoura".
Blue Nude II
Principais obras:
1. Luxo, Calma e Volúpia (1904) – O quadro pertence a uma das primeiras fases de Matisse, ainda fortemente influenciado pelo neo-impressionismo.
2. A Janela Aberta (1905) – Exposto no Salão de Outono, que deu origem ao nome "fauvismo"
3. Madame Matisse (1905) – O abandono do uso naturalista da cor. O quadro também é conhecido como "Retrato com Listra Verde".
4. A Dança (1909-1910) – Uma das realizações mais notáveis de Matisse, que expressa vigor e leveza ao mesmo tempo.
5. Interior vermelho (1947) – Um dos mais expressivos dos inúmeros quadros com cenas de interiores de casas pintadas por Matisse.
6. Jazz (1947) – Série de 20 gravuras feitas em papel recortado, técnica que marcaria os últimos trabalhos do artista.



Trabalho enviado por Rui Quintã

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Geographical Fugue

Geographical Fugue ou Fuge aus der Geographie é a mais famosa peça para "coro falado" de Ernst Toch. Toch foi um proeminente compositor em 1920.


Embora originalmente a peça tenha sido escrita em alemão, mais tarde foi traduzida para inglês sob os auspícios de John Cage e Henry Cowell e recebeu ampla aclamação.

O texto (na tradução inglesa) consiste em várias permutações das seguintes palavras e linhas:

Trinidad!
And the big Mississipi
and the town Honolulu
and the lake Titicaca,
the Popocatepetl is not in Canada,
rather in Mexico, Mexico, Mexico!
Canada, Málaga, Rimini, Brindisi
Canada, Málaga, Rimini, Brindisi
Yes, Tibet, Tibet, Tibet, Tibet,
Nagasaki! Yokohama!
Nagasaki! Yokohama!

Trabalho enviado por Rui Quintã

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Sophia de Mello Breyner Andresen

A propósito do estudo do "Cavaleiro da Dinamarca" nas aulas de Língua Portuguesa, a Mónica enviou o seguinte trabalho de pesquisa sobre a vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen.






Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 6 de Novembro de 1919 — Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o mais importante galardão literário da língua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.
Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu avô, Jan Henrik Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, em 1895, a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto. Como afirmou em entrevista, em 1993 [1], essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".
Criada na velha aristocracia portuense, educada nos valores éticos e cristãos, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa. Veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, apoiando o movimento monárquico e denunciando o regime salazarista e os seus seguidores. Ficou célebre a sua Cantata da Paz "Vemos, Lemos e Ouvimos. Não podemos ignorar!" Casou-se, em 1946, com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares e foi mãe de cinco filhos: uma missionária laica, uma professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome (Miguel Sousa Tavares), um pintor e ceramista e mais uma filha que herdou o nome da mãe. Os filhos motivaram-na a escrever contos infantis.
Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro "Livro Sexto". Já depois do 25 de Abril, foi eleita para a Assembleia Constituinte, em 1975, pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.
Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis ("A Menina do Mar", "O Cavaleiro da Dinamarca", "A Floresta", "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana", etc.). Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Para além do Prémio Camões, foi também distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Sophia de Mello Breyner faleceu, aos 84 anos, no dia 2 de Julho de 2004 no Hospital da Cruz Vermelha.


Obras
Poesia (1944)
O Dia do Mar (1947)
Coral (1951)
No Tempo Dividido (1954)
Mar Novo (1958)
A Menina do Mar (1958)
A Fada Oriana (1958)
Noite de Natal(1959)
O Cristo Cigano (1962)
Livro Sexto (1962)
Contos Exemplares (1962)
O Cavaleiro da Dinamarca (1964)
O Rapaz de Bronze (1965)
Geografia (1967)
A Floresta (1968)
Grades (1970)
11 Poemas (1971)
Dual (1972)
O Nu na Antiguidade Clássica (1975)
Antologia (1975)
O Nome das Coisas (1977)
Navegações(1983)
Histórias da Terra e do Mar (1984)
Árvore (1985)
Ilhas (1989)
Musa (1994)
Signo (1994)
O Búzio de Cós (1997)
Mar (2001) - antologia organizada por Maria Andresen de Sousa Tavares
Orpheu e Eurídice (2001)
Primeiro Livro de Poesia (1999)

Prémios

Prémios com que foi condecorada:
1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído a Livro Sexto.
1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes
1983 - Prémio da Crítica, da Associação Internacional de Críticos Literários
1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus
1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa
1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças

Trabalho enviado por Mónica Rodrigues

terça-feira, 1 de abril de 2008

ABBA



Este vídeo mostra o grupo sueco ABBA com as roupas tradicionais do século XVIII, tocando o seu maior sucesso "Dancing Quenn". Esta canção foi tocada na noite antes do rei Carl XVI Gustaf casar com Silvia Sommerlath, em 18/06/1976.


Os ABBA foram um grupo pop sueco composto por quatro pessoas: Benny Andersson, Agnetha Fältskog, Anni-Frid Lyngstad e Björn Ulvaeus.
Foi o grupo musical sueco de maior sucesso mundial. Com a grande venda do álbum ABBA Gold, o álbum com maior número de vendas de todos os tempos (mais de quarenta milhões de cópias vendidas), estima-se que, actualmente (2006), se tenha vendido mais de 365 milhões de álbuns do grupo. É considerada a segunda banda mais famosa de todos os tempos, depois dos Beatles.
O nome da banda é um acrónimo formado pelas primeiras letras do nome de cada um dos integrantes. De 1976 em diante, o primeiro B no “logo” da banda passou a ser escrito invertido em todos os materiais promocionais relacionados.

MEMBROS:

Benny Andersson (Estocolmo, 16 de Dezembro de 1946) é um músico sueco, que juntamente com Bjorn Ulvaeus compôs músicas que fazem sucesso até hoje, como Dancing Queeen, The Winner Takes It All. Em 1978, após nove anos de relacionamento, casou-se com Frida também do mesmo grupo. Em 1981 os dois divorciaram-se e Benny, cinco anos depois, casou-se com Mona.

Agnetha Åse Fältskog (Jönköping, 5 de Abril de 1950) é uma famosa cantora sueca e ex-integrante do grupo ABBA. Desde pequena, era estimulada pelo seu pai, que a levava para fazer apresentações nos parques públicos de Estocolmo. Com 15 anos ela já compunha as suas próprias músicas para as apresentações.

Anni-Frid Lyngstad, conhecida como Frida, (Ballangen, 15 de Novembro de 1945) é uma famosa cantora norueguesa, ex-integrante do grupo sueco ABBA. Filha do relacionamento da norueguesa Synni Lyngstad com o sargento alemão Alfred Haase, casado, em serviço na Noruega durante a ocupação alemã desse país na Segunda Guerra Mundial.

Björn Kristian Ulvaeus (Gotemburgo, 25 de Abril de 1945) é um músico e compositor sueco. Em 1971 casou-se com a também cantora Agnetha Fältskog, depois de dois anos de namoro. O casal teve dois filhos, Linda (1973) e Christian (1977). No ano seguinte, o casal formou, junto com Benny e sua parceira Anni-Frid Lyngstad, o grupo ABBA. Ele e Agnetha separaram-se em 1978, e em 1982 a banda ABBA chegou ao fim, após a separação de Benny e Anni-Frid.

Trabalho enviado por João Tavares

A Cultura saiu da Casca em Gaia

Esteve patente durante o mês de Março, na Casa da Cultura/Casa Barbot, a exposição de ovos gigantes "Egg Parade", que envolveu a participação de alunos e de vários artistas.

O desafio lançado foi o de decorar criativamente ovos gigantes em cerâmica, fornecidos pelo Pelouro da Cultura. Foram distribuídas cerca de seis dúzias de ovos com cerca de 50 centímetros de altura cada um, que vários membros dos Artistas de Gaia e alunos de escolas do Concelho com os seus professores transformaram artisticamente.

Aqui fica a fotografia do Ovo decorado pelas turmas do 7º ano da nossa escola.


Prof. Cristina Garcia

2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil


"Se eu um dia quiser
tornar-me escritor,
terei de ser, antes de mais nada,
um grande leitor... "

Retirado do livro "O Canteiro dos Livros" de José Jorge Letria, Texto Editores


O Dia Internacional do Livro Infantil comemora-se no dia 2 de Abril desde 1967 com o principal objectivo de suscitar o gosto pela leitura, o qual deve cultivar-se desde a mais tenra idade, chamando a atenção para os livros escritos para crianças.
Os livros são excelentes amigos que nunca nos fazem sentir sozinhos, por mais sós que estejamos. Eles são os nossos olhos mágicos.




Trabalho enviado por Rui Quintã